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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

The end of the year.

São 23:50 de uma noite quente de dezembro. A lua está mais linda do que nunca. A janela do meu quarto dá de frente para ela. E eu estou aqui a mais de um hora, apenas admirando a sua beleza inefável. Pensando na vida também, como é de costume, pensando neste final de ano, fazendo aquela sagrada retrospectiva que todos fazem ao final de um longo ano.
Longo ano esse, que por mais longo que seja, passou muito rápido. Foi um ano de intensidade, sentimentos intensos, brigas intensas, felicidade intensa. Um ano de rompimentos e reconciliações, o ano em que eu conheci, e que perdi a única mulher que eu amei de verdade. O ano em que eu vivi a semana mais intensa da minha vida. O ano em que esse sentimento intenso, foi esvaído, e deu lugar a uma amizade repentina, que com certeza deixou muita gente de boca aberta.

Véspera da minha formatura, não consigo deixar de pensar que amanhã se encerra um ciclo de 12 anos. Hoje, lendo o discurso da minha formatura, várias lágrimas escorreram do meu rosto, e um sentimento de saudade precoce tomou conta de mim. Praticar o desapego a pessoas que passaram a maior fase da tua vida, ao teu lado. Ao lugar que te proporcionou os melhores momentos, emoções, que te proporcionou as melhores amizades, te fez conhecer amores, dores. Vários tipos de sabores, o do suor, o da felicidade, o da conquista, o da angustia. Ao lugar que te fez homem, e que foi de grande importância na construção do teu caráter.

Penso hoje nas minhas mulheres, a saudade delas me açoita cada vez mais. Uma em Floripa, outra em Rosário. A outra anda sumída, a outra trocou a nossa amizade pelo namorado. Saudade daquele cafuné, saudade daquele sorriso, daquela massagem, daquele andar, daquele cabelo, daquela risada, daquelas conversas, daquele abraço, daquele beijo. Eu não sou nada sem elas, quando elas estão longe de mim é como se eu perdesse os meus cinco sentidos, por que uma delas, faz o papel de dois deles. Não vejo a hora de ter todas elas aqui comigo mais uma vez, ou talvez, nunca mais.

Um ano em que eu me aproximei mais dos meus amigos antigos, e conheci algumas das pessoas mais importantes da minha vida. Uma delas em especial, que em alguns meses, se tornou a "razão do meu viver", e está inclusa nesse grupo de mulheres citadas acima. Amizades turbulentas, amizades que passaram por dificuldades, outras foram colocadas a prova, várias e várias vezes, e provaram ser mais fortes que o orgulho e a prepotência.

2010 está sendo um ano de finais, de ciclos que se encerram, de amizades que foram eternizadas, e que por mais que exista a distância, são lembranças que nunca serão esquecidas. 

Em 2011 muita coisa muda, coisas novas se iniciam, uma vida completamente diferente dos padrões se inicia. É como tirar as rodinhas da bicicleta, e aprender a se equilibrar sozinho. 2011 será um ano de começos, de novos ciclos, de novas conquistas, de novas amizades, novos amores, novos sofrimentos. A vida é assim, e não há como escapar do destino.

Desistir, sem lutar, não é uma opção.

Gean Rodriguez
 

1 comentários:

Fabrício da Silva Gonçalves. O Gussa. disse...

Gostei!
Esse ano passou rápido, mas foi um ano muito intenço, divertido, no geral pode-se dizer que foi muito bom!
E que venha 2011! =)

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