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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Neither a friend love, nor a man love. It's a brother love.




O poder de cura? Pode-se dizer que ela tem. De curar as piores "bads", de me deixar pra cima de novo, quando eu achei que ninguém mais iria conseguir.
Eu já fiz muito por ela, já deixei de sorrir, pra ver um sorriso naquele rosto. Já fiz de tudo pra ver essa  mulher feliz. Já lutei contra Deus e o mundo, pra poder ver uma lágrima de felicidade escorrer daqueles olhos. 

Um olhar e um sorriso marcantes, que conseguem deixar qualquer homem sem palavras diante de tamanha grandeza. Já passamos por dificuldades, turbulências, mas hoje, eu tenho a certeza, de que tudo que eu fiz, durante todo esse tempo, e faz tempo, não foi em vão. Eu não me arrependo de nada, tudo que eu fiz serviu tanto pra construção do caráter dela, quando pro meu. Aprendemos com os nossos erros, por mais grandes, ou ridículos que fossem. 

Histórias, nossas histórias, dias de luta, dias de glória.

Foram anos, em ambos os lados, aconselhando, ouvindo e crescendo. Histórias de tragos, festas. Histórias em que eu acabava com frio, só pra manter ela aquecida. Tempos em que ela me deu abraços, que com certeza ficaram marcados pro resto da minha vida. É muita coisa, é muita história, pra se escrever em um blog. Mas ela sabe tudo que se passou, e ela vai lembrar de tudo isso quando estiver lendo isso, e se ao contrário de mim, uma lágrima não escorrer do rosto dela, então eu não vou escrever mais por aqui.

Essa mulher não esteve presente em todos os momentos da minha vida, mas com certeza a alma dela esteve nos momentos que eu precisei. Foi Jah que nos uniu, e distância nenhuma, ausência nenhuma, problema nenhum vai conseguir nos separar, por que esse sentimento é mais forte do que qualquer coisa. Não é amor de amigo, não é amor de homem, é amor de irmão.

Pra Ágatha Pacheco, uma das 4, uma das mais importantes pra mim.

Gean Rodriguez

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Unforgettable.

Olhando as fotos do ano que se passou, eu chego mais uma vez a conclusão de que nada, nem ninguém, vai conseguir superar as nossas loucuras, os nossos tragos, as nossas risadas, as festas, os churrascos (#ChurrasDoGean), enfim, a nossa amizade. 
Amizade essa que tem se fortalecido cada vez mais ao longo desses anos, e que hoje, eu posso ver com mais tranquilidade, a questão da partida, pois agora eu tenho a certeza, de que distância nenhuma no mundo vai ser suficiente pra nos separar. 
Aprendi da pior maniera, que sim, a distância realmente machuca, mas que essa dor, é facilmente suportada por sentimentos maiores, como o amor e o companherismo. 

Vejo, hoje, o valor que essas pessoas tem pra mim, e fico orgulhoso de mim mesmo, por todos esses anos, em que eu lutei por cada um, dei a minha vida por cada um, fiz, aconteci, de maneiras indescritíveis. Me entreguei, simplesmente pra proporcionar um sorriso no rosto de cada uma dessas pessoas que eu tenho uma honra imensa de chamar de irmão e irmãs. 

A minha familia não chega nem aos pés da importância que eles tem pra mim, muitos podem achar isso terrivel, afinal, é sangue do meu sangue. Mas eu penso diferente, pois pode não haver sangue, mas em cada uma dessas pessoas, está um pedaço da minha alma, um pedaço que nunca, em hipótese alguma vai abandonar o seu posto. Alma minha que jurou proteger, cada um deles, como se fosse a si mesma, muitas vezes se deixando em segundo plano por esse motivo. Arrependimento? é uma palavra que eu desconheço. Cada erro, cada briga, discussão, foram concerteza de extrema importância para a construção do meu caráter e dignidade.

A estas pessoas, eu só tenho a agradecer, e agradecer. Eu venho mais uma vez, por meio deste blog, dizer que vocês são a coisa mais importante pra mim, que eu nunca, nunca, vou abandonar, ou esquecer ninguém. Vocês são a minha vida, sem vocês eu fico incompleto, vazio. Sem vocês eu não sou nada, sem vocês, minha vida não faz sentido algum. Eu vivo, eu mato, e eu morro, sem pensar, sem hesitar, por cada um de vocês.


Gean Rodriguez

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Entertainment or Transcendence?

Rave. a melhor forma de diversão já inventada? O escape definitivo que a enlouquecida virada de milênio pede? ou uma nova maneira de ser e pensar, uma evolução na conscientização? Rave é tudo isso na verdade. Aliás, o mais correto seria dizer que rave é a melhor forma de diversão já inventada exatamente porque é a junção das descrições nas duas outras perguntas.

Diversão e transcendência. Escape e encontro. Essa dualidade sempre pareceu contraditória, a diversão superficial e a transcendência profunda. Mas as raves têm provado que naõ existe contradição. O jornalista inglês Simon Reynolds conclui seu brilhante livro Energy Flash (sobre a história da música eletrônica e das raves) justamente dizendo que a essência da balada são esses dois aspectos: "a eliminação da consciência e a elevação da consciência, " em suas palavras. Escape e encontro. Por um lado vc escapa de algo, a realidade ; por outro, vc encontra esse universo paralelo no qual as referencias materias e mudanças do mundo normal nao fazem o menor sentido. A coisá é mais complicada: boa parte das pessoas que vão à raves (talvez a maioria) não está ligada nas duas circunstancias ao mesmo tempo, ou enxergam um lado ou enxergam o outro.

Há, em muitos casos, inclusive hostilidade de um lado com o outro. para quem quer ir à rave só se desligar por varias horas, o papo de "ritual tribal", sinta a "energia fluindo" soa como trelelê hippie new age ( e é na maioria das vezes). Na outra ponta, que enxergam significados transcendentes nas festas condenam a balada "vulgar" sem limites dos cabeçudos. Só que, mesmo sem querer , os dois lados acabam sendo um pouco de cada. Quem entender que a rave é uma adição de uma coisa com a outra se sai melhor. Deixando retórica hiponga de lado, existe significado por trás de tudo isso, sim. Tanto é que vc pode realmente se jogar com tudo numa rave, cair na lama, e mesmo asim, alguns dias depois, se sentirá tudo, menos arrependimento. Pelo contrário, sentirá um misto de emoção e preenchimento por aquele fim de semana ao se lembrar de um instante eufórico da pista, de uma virada do Dj, de pessoas que conheceu ou de alguma figura com a car pintada de amarelo fluorescente.

Quer dizer, a festa mexeu com vc de alguma maneira. Isso tudo ajuda a começar a explicação de um outro ponto que eu tenho visto muito abordado por aí: rave é coisa de alienado.

Eu poderia começar respondendo que na Europa, a música eletronica e as raves estao muito ligados com movimentos culturais, ecologicos, anti-consumismo e direitos civis. E que na Inglaterra, devido as leis anti-rave que o governo passou, o ato de ir numa rave ganhou conotação política instantanea. Tudo isso está certo, mas o buraco aqui é mais embaixo. Dizem que milhares de pessoas dançando música eletrônica num sítio é mais um sintoma de juventude despolitizada e desinteressada. Quanto ao politizado, é uma questão de conceito.

Existe uma visão tradicional que acha que paraser político, qualquer coisa tem que envolver manifesto escrito, panfletos, discurso e gente num palanque falando, isto é , veículos de idéias convencionais. Eu acho que o fato de a rave promover idéias(sem falatórios, simplesmente deixando a coisa rolar assim) como a tolerancia e aceitação mútua entre diferentes classes, idades, raças, opções sexuais e estilos de vestir já é mais forte do que qualquer discurso. Machismo, homofobia, racismo, preconceitos em geral são mal vistos.

Em qual outra cena isto é tão evidente? Eu desconheço. Depois, a rave em como uma de suas características mais marcantes a não-violência, o pacifismo e a ausência de tensão e agressividade. Em algumas tribos ou cenas é bacana usar jaqueta de couro. Nas raves é bacana dançar em vez de brigar. Essa idéia e esse sentimento que se passa entre as pessoas é mais eficaz que mil panfletos. Há inumeros exemplos : o cara brigão que virou uma pessoa normal e serena; os moleques heteros que dançam ao lado de gays sem o menor incômodo ; o garoto travadão que agora fica com a camisa empapada de suor de tanto dançar ; a menina da periferia que ficou com o cara dos Jardins ; o cara que trabalhava na bolsa de valores e que largou tudo para se dedicar a fazer o que gosta, pintar.

Todo mundo que entra nessa pra valer está na verdade mandando um DANE-SE bem grande para a sociedade normal, do trabalho ingrato, da carreira profissional acima de tudo. Não que todo mundo saiu largando seus empregos ou escola. Mas, sim. que agora sabem que esses não são mais os modelos obrigatórios de felicidade, que tudo que dizem por aí não é necessariamente verdade.

Essas pessoas libertaram suas mentes e serão diferentes para o resto da vida. E, com certeza, enriqueceram seu gosto musical.

C. Rocha

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

I think i'm not come back.





Essa frase mexeu muito comigo hoje, justamente por ser uma das realidades que eu vou ter de enfrentar não só com ela, mas com muita gente de extrema importância pra mim. Só de pensar em não ouvir a voz dela, saber que eu não vou mais ouvir as histórias, os choros, os gritos, e aquelas nossas conversas que se estendiam por horas. Saber que não vou mais ganhar aquele cafuné que tanto marcou momentos de trago, de carência. Aquele abraço, nas horas que eu mais precisei. 

Realmente vou sentir muita falta disso. Sentir falta das mijadas que eu dou nela, das verdades que eu digo quando ninguém mais tem coragem de dizer. Afinal, são poucos os que tem coragem pra enfrentar ela, porém são poucos os que conhecem a verdadeira pessoa por trás daquela mulher autoritária, decidida e independente. Poucos sabem que por trás disso, se esconde uma mulher doce, extremamente carinhosa, e sentimentalista. 

Uma mulher que valoriza as amizades acima de tudo, e que é de uma importância indescritível pra mim. Tem sido o meu alicerce nos momentos de maior fraqueza, a que sempre me apóia, e a que me mostra o certo e o errado. Nesses últimos tempos, tem sido peça fundamental na minha vida, uma mulher que eu tenho a honra de ter ao meu lado, a honra de chamar de minha loira, de dizer que as melhores festas, eu curti ao lado dela.

E agora eu sinto, essa ligação, que não vai permitir nunca que a distância assombre as nossas vidas. Sinto essa ligação, que me conforta, e que me da a certeza, de que poderei contar com ela, hoje, e pelo resto dos meus dias.

Pra Luana Nunes, a minha loira, e uma das mulheres mais importantes da minha vida.
Gean Rodriguez 

sábado, 1 de janeiro de 2011

Some things don't have a price.


Provalmente haverão varias edições neste post, justamente por eu não estar em um estado de plenitude de inspiração.

Realmente o primeiro dia do ano de 2011 não foi como eu esperava. Gurizada dispersa, eu completamente fora da casinha, acontecimentos e imprevistos que de certa forma abalaram a noite, ceninhas, falsidade. Mas enfim, nada disso conseguiu tirar a magia da noite, nem do lugar. Lugar aquele que a um ano atrás estávamos todos lá, juntos, pra celebrar aquela amizade pura e verdadeira, de anos e anos. Este ano não foi diferente, mais uma vez conseguimos juntar boa parte do pessoal e fazer a tradicional "ida ao deck", este ano com mais pessoas, estas que talvez não devessem estar ali, mas que participaram daquele momento com nós e que foram muito bem recebidas.


Houveram momentos inesquecíveis, situações que irão ficar pra sempre na nossa memória, até o fim dos nossos dias, histórias que com certeza permanecerão por gerações, assim como esses costumes. Celebrar as conquistas de um final de ano, fazer as promessas pro ano seguinte, renovar laços, são coisas que pelo jeito vão continuar por alguns bons anos.





Ver o sol nascer ao lado das pessoas que tu ama, é algo que não tem preço, principalmente se a trilha sonora é aquele tipo de som que move a tua alma. Rever conceitos, contar histórias, tirar aquela boa e velha chapa dos outros, ver certos sorrisos que tu não esperava ver mais. São esses tipos de coisa, que tornam a madrugada do primeiro dia do ano indescritível. É esse tipo de situação, que te faz seguir em frente, que te da as forças que tu precisa pra lutar por ideais que a muito tempo não existem mais, e que se existem foram muito enfraquecidos pela podridão e falsidade da sociedade atual.


Realmente, houve pessoas que se ausentaram, outras que eu realmente queria muito que estivessem lá mas não puderam ir. A essas pessoas eu digo, que por mais que elas não estivessem lá, eu não deixei de pensar um minuto sequer nelas, almas que estão sempre conectadas, independentemente da distância que elas estejam. Pessoas que eu queria que estivessem na foto a cima, no lugar de outras que não deveriam estar.

Nada nesse mundo vai me fazer esquecer dos momentos maravilhosos que eu passei ao lado dessas pessoas, e da importância do que cada uma delas representa pra mim. Nada, nesse mundo, vai tirar o que eu sinto por vocês, da minha alma, e do meu coração.

Gean Rodriguez



Some things don't have a price. (Part 2.)


Mas realmente, coisas como a foto acima, dinheiro nenhum no mundo paga, momentos como esse, são o que me faz pensar a respeito de tudo, a respeito do quanto eu sou feliz, do quanto eu tenho de agradecer por tudo que me foi dado, e pelas pessoas maravilhosas que eu tenho na minha vida. Ver o sorriso dela ontem, ouvir a voz dela, a risada, o carinho, o calor. Essa única noite vai ser suficiente pra me manter longe dela por um bom tempo, sem ficar completamente louco de saudades. Vai ser suficiente pra me proporcionar algumas das melhores lembranças da minha vida. Vai ser suficiente pra me lembrar todo o santo dia, do quanto eu amo essa mulher e do quanto ela é importante pra mim. 
Aquele abraço que conforta a alma, aquele olhar que te diz que não existe problema no mundo que tu não possa superar, e que te faz ir para a frente, sempre. Aquela pele que te leva a loucura, e aquele cheiro que te deixa o dia inteiro delirando. 

Eu não tenho muito o que falar dela, o sentimento que eu tenho por ela, e o que ela representa pra mim são duas coisas completamente indescritíveis. Eu amo essa mulher, e pretendo passar o resto da minha vida admirando as qualidades que fazem dela, uma das pessoas mais importantes na minha vida.

Pra Tylara Löfgren, minha muié, que eu amo muiiito. Atenciosamente, teu homi.

Gean Rodriguez

Time is the future.

You're travelling through another dimension
A dimension not only of sound but of mind
This is not a new world or otherwise
It is simply an extension of what began in the old one.
It has patterned the ripping imprint on the pages of history since the beginning of time.

Time is the future.

Pendulum - Axel Grinder