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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Have a Cigar

Come in here dear boy have a cigar
You're gonna go far,
You're gonna fly high
You're never gonna die,
You're gonna make it if you try
They're gonna love you

Have a Cigar - Pink Floyd

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

The Fifth One


Começou assim, do nada. E hoje, é até um pouco difícil descrever o que ela significa pra mim. É um poço de fofura, extremamente carinhosa, e nesses últimos tempos, tem suprido a ausência de pessoas muito importantes. Podemos dizer que ela é o alicerce que faltava na famosa "cadeira", a que segura tudo quando as outras patas estão quebradas. Não há situação que ela não saiba o que dizer pra por um sorriso no meu rosto. Não há situação em que ela não saiba o que fazer pra me deixar feliz, Afinal, basta ela estar perto pra isso acontecer. Não há maldade na alma desta mulher, nem que ela queira. É a unica pessoa que eu conheço que nunca desejou o mal de ninguém. A unica que consegue ficar com um sorriso no rosto por mais difícil que a situação seja. Estes são dois dos muitos motivos que me fazem admirar muito essa mulher. 


Mulher, que tem um abraço capaz de curar qualquer ferida, de confortar qualquer dor. Mulher, que eu espero conseguir manter a meu lado por longos anos. Mulher, com quem eu pretendo compartilhar todas as minhas alegrias, e tentar, pelo menos tentar, ser recíproco em relação ao quanto ela me faz feliz.

A essa grande amiga, eu só tenho a agradecer por fazer parte da minha vida, e ter me feito tão feliz nesses últimos tempos. Agradecer, pelo fato de ser o suspiro que entrava nos meus ouvidos dizendo que não havia problema sem solução, enquanto a chuva caía.

À Luisa Oddone, meu amoi, e a quinta, a quinta mulher mais importante da minha vida. 
Gean Rodriguez 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Psychedelic Experience



O planeta atlântida deste ano, foi o maior da história, no segundo dia, foram vendidos um total de 50 mil ingressos. E como se isso não bastasse, me proporcionou a melhor festa da minha vida.


Não é novidade o meu amor pela música eletrônica, o meu amor, por batidas repetitivas que formam freqüências capazes de te mover por dias e noites. Os primeiros minutos dentro do E-Planet foram algo sobrenatural. Uma felicidade, uma alegria incontrolável tomaram conta de mim, eu ria, chorava, dançava, como se o mundo fosse acabar. Em certo momentos eu podia tocar a música, eu sentia ela se movendo pelo meu corpo através dos meus ouvidos. Em certos momentos, eu sentia a presença das pessoas a minha volta, e quando eu fechava os olhos, o chão desaparecia debaixo dos meus pés. Estas pessoas estavam lá, talvez compartilhando o mesmo amor pela música eletrônica que eu, talvez compartilhando olhares de amores antigos, amores de outras vidas. Olhares, de almas, que puderam se tocar uma vez mais, antes do infinito chamá-las.


Horas esperando pelo motivo maior que me levou ao Planeta Atlântida, apresentação do Paranormal Attack. Quando faltavam alguns minutos, me dirigi até a arena. Inicio de show, problemas técnicos, achei que era marra dos caras. Show recomeça, segunda falha técnica, impossível esconder o desespero com um possível cancelamento do show. Terceira falha, seguida de vários "Eu não acredito que isso esteja acontecendo, não pode ser." Jurei que não saia da saba até que o show fosse realmente cancelado. Quando já tinha perdido as esperanças vi o Xangai levantar 25 mil pessoas de novo, e me proporcionar algumas das melhores lembranças da minha vida. 


Era uma emoção incontrolável, na segunda música eu já estava completamente em transe. Pode parecer engraçado, mas era contagiante, como disse um amigo meu. De braços abertos eu sentia o mundo na minha volta desaparecer e renascer das cinzas, eu sentia a aura das pessoas a minha volta, e quando fechava os olhos, tudo sumia, restando apenas aquele som que movia o meu corpo inconscientemente. Eu não sentia o chão. Era como se flutuasse. Eu sentia pessoas a minha volta, que eu queria muito que estivessem ali, mas que não puderam ir, fisicamente, pois com certeza, as suas almas estavam presentes, pois não há outra explicação pro que eu senti. 




Be With You, Seek and Destroy, clássicos que marcaram a minha vida, mas ainda faltava algo para a palavra perfeição poder ser usada. Final de show, despedidas, e o silêncio, com as minhas ultimas forças, eu gritei "Walking in the Sun!", se ele ouviu ou não, eu não sei. O que eu sei, é que segundos depois, uma das músicas que mais marcou a minha vida, que foi responsável, talvez, por esse amor todo que eu tenho hoje pela música eletrônica, estava tocando pra mais de 20 mil pessoas. Corpo completamente arrepiado, eu chorava, gritava, ria, pulava freneticamente de um lado pro outro. Descrevam como quiserem, eu não consigo. Era inacreditável aquilo estar acontecendo. 
E como se isso tudo não bastasse pra me fazer a pessoa mais feliz do mundo durante 7 minutos, na metade da música um pingo de chuva cai sobre o meu rosto, e seguindo ele, centenas mais. Naquele dia a minha alma foi lavada, naquele dia, todos os meus problemas foram pra baixo da terra. A agua da chuva entrava nos meus ouvidos como um suspiro, dizendo que não havia problema sem solução. Mais uma vez eu fechei os olhos e encontrei a transcendência. O som era o mesmo, mas o lugar não era, eu estava em outro espaço, outro tempo. Sozinho naquela imensidão, conhecendo os limites do meu corpo, aprofundando o conhecimento da minha alma, vivenciando uma das maiores experiências psicodélicas da minha vida. E por incrível que pareça, a lisergia não se fazia presente. Foram momentos de psicodelia extrema, e não era físico, era espiritual. Eu estou a dias em estado de êxtase profundo lembrando de cada detalhe, e mesmo assim, eu não consigo encontrar palavras pra descrever o que aconteceu naquele lugar, naquele dia. 


Eu só queria agradecer a todas essas pessoas, que compartilharam esse momento comigo, a todas as quase 25 mil pessoas. Pessoas que sabem, que os momentos mais simples, são os mais importantes, e que coisas como as que aconteceram, não tem preço.


Dedicado especialmente aos meu brothers Matheus Morcinek, Pedro Chein, e Marcos Vidarte.
Gean Rodriguez 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Never forget.

Escolher um bom título, decidir por onde começar a falar. Descrever a melhor festa da minha vida não é uma tarefa nenhum pouco fácil. Fazer vários posts, ou um apenas? Veremos ao desenrolar da criatividade. 

É certo que eu aprendi, vivenciei situações, adquiri novas experiências, conheci os limites do meu corpo, da minha alma, das minhas amizades. Esses últimos tempos tem sido marcantes pra mim, de várias formas.
Eu sinceramente não sei sobre o que falar, vou tentar organizar as minhas idéias da melhor maneira possível. É difícil se concentrar em duas noites atrás, sendo que a noite passada não sai da sua cabeça.

Os posts a seguir vão tentar relatar brevemente o que se passou nesses dois dias, dois dos dias mais marcantes da minha vida.

Gean Rodriguez

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Shine on.




São quase nove horas de uma manhã qualquer de fevereiro, eu estou aqui, sentado na frente do computador, admirando esse dia maravilhoso, escutando Pink Floyd, e tomando um mate, coisa de nunca. 
Mas o motivo que me trouxe ao blog hoje, foi um grande motivo, muito especial, vim pra falar de um grande amigo, uma pessoa que foi de extrema importância na minha vida nesses últimos anos. 
Últimos anos em que nós nos tornarmos inseparáveis, e acabamos por nos separar por ordem do maldito destino.

Aprendi com esse irmão, inúmeras coisas, conceitos novos sobre psicodelia, a conhecer novos ritmos, a ver o mundo com outras cores, a entender o por que de certas coisas. 

Aprendi muito, ri muito, curti muito. Compartilhei histórias, filosofias, ideologias. Desabafei quando foi preciso, ouvi quando foi necessário, sempre tendo a certeza de que eu poderia depositar total confiança nele.
Parece que foi ontem, aquele Iguana, aquele Whisky, e aquele inicio de amizade. E por incrível que pareça, o Whisky foi o que mais fortaleceu esse princípio de irmandade. Foram poucos anos, porém de uma intensidade inexplicável, cada festa, cada trago, cada #MSH, cada #ChurrasDoGean. São lembranças, memórias que vão ficar para sempre guardadas, as nossas histórias, as nossas conquistas.

Conquistas... Ter a honra de se formar ao lado desse grande homem, foi algo indescritível, algo que com certeza marcou a minha vida. 


Nos nunca fomos de demonstrar sentimentos reais de amizade uns aos outros, por incrível que pareça, mas no dia da nossa formatura, o choro e a tristeza de uma evidente despedida foram inevitáveis, naquele dia, nos podemos ver que a nossa amizade era de um grandeza interminável, e que distância, ausência, nada disso poderia quebrar o elo que foi forjado a tanto tempo atrás.

O que eu mais desejo pro meu irmão, é sucesso e felicidade, tanto na vida amorosa, quanto na vida profissional. Desejo que ele encontre a sabedoria que ele tanto procura. E que continue a ser o grande homem que sempre foi.

Now, shine on your crazy.
Para um grande amigo, Matheus Morcinek. A quem eu tenho a honra, de chamar de irmão.
Gean Rodriguez

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

One more time.

Creio que todo mundo saiba que eu uso esse blog pra expressar pontos de vistas meus de um modo geral, ou seja, o que eu expresso aqui em relação a pensamentos, criticas e devaneios é totalmente fruto da minha construção ética/moral e da educação e princípios que me foram passados. Resumindo, eu estou expressando o que eu acho e cagando e andando pro resto.

Bom, mas não é esse assunto que eu vim tratar hoje. Eu vim escrever sobre o que Livramento/Rivera tem nos proporcionado ultimamente em relação a entretenimento noturno. Se você é um homem/mulher, que se importa mais com bebedeira e pegação do que com qualidade musical e com a qualidade do ambiente que você freqüenta, então ignore completamente esse post. Agora se assim como eu, você também se preocupa em ouvir boa música, se preocupa com o nível das pessoas que freqüentam as mesmas festas que você, prossiga a leitura. 

Não vou citar nomes, mas eu freqüento uma boate daqui da cidade a 4 anos, e eu vi essa boate nos seus anos de ouro, se assim podemos dizer, e hoje, o que eu vejo, é a decadência que ela se encontra. A alguns anos atrás eu tinha prazer de freqüentar aquele lugar, chamava-o de minha segunda casa. Todo final de semana, sexta e sábado eu estava lá. Sábado era dia de música eletrônica. Hoje, está até raro de tu ouvires uma musica eletrônica de qualidade lá dentro. Muita coisa mudou ao longo dos anos, principalmente o público. Antigamente, se via gente bonita, bem vestida. Hoje? Sem mais comentários. 

E não é só por lá que o nível caiu, boates novas, lotadas, mas e o nível musical? E os DJs? Pelo amor de Deus, mixagens horríveis, playlists de um tremendo mal-gosto. É meus amigos, a coisa está realmente foda, e se continuar assim, eu, que sou amante da música eletrônica, amante das festas que vão até o sol ficar alto no céu, amante de festas ao ar livre, festas essas que tu dificilmente encontra em Livramento/Rivera. Creio que em 2010, deu pra contar nos dedos as raves que aconteceram por aqui. E se a coisa continuar assim, se o público de Livramento não demonstrar interesse na cena, nem as boates, que deveriam ter como obrigação, tocar música eletrônica de qualidade, a coisa vai piorar cada vez mais. De maneira alguma, eu estou dizendo que as boates de Livramento ou de Rivera devam tocar SÓ música eletrônica, mas acho que deve haver um certo respeito, e um balanceamento nos gêneros musicais que se tocam dentro de uma boate.

One more time, eu queria ouvir música eletrônica uma noite inteira, no lugar que um dia eu chamei de casa.
One more time, eu queria ver gente bonita, bem arrumada, gente de classe.
One more time, eu queria voltar no tempo, e ter tudo isso ao meu alcance, one more time...

Gean Rodriguez