Latest Entries »

Não esqueça de ler também as postagens mais antigas, e as mais acessadas! Links na parte inferior da página.



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Timothy Leary - Experiências Psicodélicas

Abaixo segue o link para download do livro Experiências Psicodélicas de Timothy Leary. Leary foi professor de Harvard, psicólogo, neurocientista, escritor, futurista, libertário, ícone maior dos anos 60 e do hedonismo. Ficou famoso como um proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD. De facto, o Professor Leary defendia os benefícios desta substância psicadélica como o substructio do progresso humano.

Amigo pessoal de John Lennon (a música "Come Together" dos Beatles é inspirada em Timothy Leary, e no vídeo de "Give Peace A Chance" podemos ver o professor e a sua mulher de toda a vida, Barbara, junto à cama onde John Lennon protagonizou este hino de liberdade. Na letra dessa mesma música pode-se ouvir, na 3ª estrofe: "Everybody is talking about John and Yoko, Timmy Leary…"), tal era a notoriedade deste eminente académico nessa década.

Timothy Leary foi expulso de Harvard depois de ter promovido uma experiência psicotrópica com uma turma inteira de estudantes de psicologia (com o consentimento destes, naturalmente). Mais tarde, a administração de Nixon fez do Prof. Leary um bode expiatório na sua luta reaccionária e conservadora contra a contracultura que abundava nesta época, enviando-o para a prisão pela sua veemente posição contra a proibição do LSD.

Timothy Leary - Flashbacks

"Eu ri novamente da minha pompa diária, da arrogância tacanha dos acadêmicos, da presunção do racionalismo, da impotência asseada das palavras em contraposição à riqueza bruta e dinâmica dos panoramas que inundavam meu cérebro.
(...)


Visto que as drogas psicodélicas expõe-nos a níveis diferentes de percepção e
experiência, usá-las significa entrar em uma aventura filosófica, obrigando-nos a confrontar a natureza da realidade com os nossos frágeis sistemas subjetivos de crenças. A diferença é a causa do riso, do terror. Nós descobrimos abruptamente que fomos programados todos esses anos, que tudo que aceitamos como sendo realidade é apenas uma construção social.
(...)


Em quatro horas (...) aprendi mais sobre a mente, o cérebro e suas estruturas do que nos quinze anos anteriores como psicólogo dedicado.
Aprendi que o cérebro é um biocomputador subutilizado, que contém bilhões de
neurônios não utilizados. Aprendi que a consciência normal é uma gota um oceano de inteligência, que consciência e inteligência podem ser sistematicamente expandidas, que o cérebro pode ser reprogramado, que o conhecimento de como o cérebro opera é a questão científica mais urgente de nosso tempo."


"O medo irracional é o maior impedimento à evolução humana, seja pessoal ou como espécie: diminui a inteligência, seu contágio é virulento e leva a uma rejeição não apropriada ao engajamento em novas coisas das quais depende o crescimento dos indivíduos."


Timothy Leary

Caia na real


Nesse mundo louco as coisas parecem não fazer sentido
A realidade do hoje me faz sentir opressivo
Tudo parece tão, surreal
Ontem que mal passo e o amanhã que ainda não chego
Aí parece que vem perigo...
Inofensivo, reprimido.

Isso tudo parece não fazer sentido
A minha vida parada, meu corpo não relaxa.
Ta tudo muito tenso
A multidão estagnada, e minha mente, esta que só viaja.
Parece realmente não fazer sentido.

Todo mundo querendo ser normal.
Porque? Por que ta todo mundo querendo ser normal?
Na real, cai na real, já não é o suficiente ser racional?
E todo mundo querendo ser normal.
Parece não fazer sentido.

E todo mundo querendo ser normal.
Por que? Já não basta ser racional. Isso meu amigo é loucura real.
E o caos que só se manifesta, chega querendo fazer festa, sim
É o caos que nos resta.
Não faz sentido, cai na real.
                                                   

Anna Arruda.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Transcendência

O conceito dos teólogos sobre transcendência, se aplica principalmente ao fato de Deus estar além dos limites do mundo, mas eu não vim aqui para falar de religião, até por que bateria de frente com a visão religiosa de muita gente que lê o meu blog. 

A questão em si é: Quantas vezes você já transcendeu? Quantas vezes você já saiu dos limites da terra? Quantas vezes você fechou seus olhos pra escutar um trance, e simplesmente saiu do corpo? 


Transcender, meus amigos, nada mais é do que entrar em transe, e simplesmente esquecer do mundo a sua volta, literalmente deixar os limites do mundo material, e deixar a alma partir em uma viagem por um mundo novo, desconhecido, onde não existe o mal, a dor, a tristeza. Onde tudo é pleno, puro, harmônico. Onde a vida, tem enfim um significado, onde a paz, o amor, são sentimentos palpáveis. Um mundo, onde se entra em profundo aprendizado, mas não aprendizado de coisas terrenas, fúteis. Você aprende sobre si mesmo, aprende a se conhecer, a conhecer os seus limites, as suas qualidades, seus defeitos, seus dons.  


Apenas feche os seus olhos, sinta o som tomando conta da sua alma, e transcenda, esqueça dos problemas, das tristezas, apenas reflita, sobre a vida, sobre o mundo, conheça-se. Quando você voltar, o mundo vai ter outra cor, e a sua vida, outra melodia. 


Gean Rodriguez
Dedicado a Tanara Rodrigues, que deu a inspiração pra esse tema, aproveito pra recomendar o blog dela: http://mundodetanara.blogspot.com

Chill Out!


História

O principal entendimento é que chill out não é bem um estilo, mas sim um espaço que tocam diversos estilos que condizem com o mesmo. Naturalmente com o tempo o termo para estilo chill out começou ser usado popularmente.

Emergido nos inícios e meios da década de 1990 como um termo geral para vários estilos de música de relativa melodia e baixo tempo feitas por produtores contemporâneos na música eletrônica. Um número de compilações com o termo "Chill Out" nos seus títulos foi lançada a partir de meados dos anos 1990, ajudando a estabelecer o gênero como muito próximo do que seria downtempo e trip hop mas também incorporando, especialmente no início do século XXI, variedades mais calmas de música house, nu-jazz, psybient, Lounge music e Lo-Fi. O gênero também inclui algumas formas de trance, música ambiente e IDM, e incorporou inteiramente o gênero mais antigo de Balearic Beat, embora esse termo ainda seja usado de várias formas com chill out. Chill out é geralmente tonal, relaxante (ou pelo menos não tão "intenso" como outra forma de música pelos estilos de que deriva), e geralmente não incorpora música que enfatiza "hard", "profundo" ou particularmente ritmos hipnóticos. É por vezes chamada de "techno suave".

Influências culturais

Uma inteira cultura à volta da música chill out evoluiu, com muitos bares e clubes populares, desenhados com um ambiente retrô ou futurista, devotado ao gênero. O Ministry of Sound em Londres presidiu a muitos eventos chill out em lugares como Ibiza e há centenas de títulos de compilação de mistura incluindo as palavras "chill out" ou apenas "chill" que buscam a audiência chill out. Já em 2005, "chill out" é reconhecido por todas as grandes revistas de dança e as suas tabelas de popularidade, no Reino Unido.

Teve uma grande influência cultural foram da música oriental, como árabe e indiana fundindo com a música eletrônica.

Estilos

Os estilos chill out são semelhantes a Leftfield inspirado pelo grupo que dá por esse nome. Há muitos bandas que fazem música chill out, como Lemon Jelly, Thievery Corporation, Urban Myth Club e os aptamente chamados Chillage People; DJs que se especializaram em chill out como Youth, Alex Paterson, Dr. Chill, Unity Dub, The Only Michael, Chris Coco, Pete Lawrence e Mixmaster Morris, o último conhecido por ter lançado Global Chillage; organizações que se focam neste estilo como Chillout Zone, Liquid e Lounge Productions; gravadoras como Liquid Sound Design, Vagalume, Ultimae e Interchill; e eventos como The Big Chill e Sundaze. Frequentemente a música é misturada com vídeos de arte por VJs com gentileza, imagens da natureza relaxantes ou gráficos electrónicos.

O festival The Big Chill é um grande evento anual direccionado para chilled out clubbers e famílias em Eastnor Castle, Herefordshire com performances residentes incluindo Gilles Peterson e Norman Jay.
Psybient (Inglês)

Fonte: Wikipédia

Uma sugestão do professor, e grande amigo Lucas Diaz.

Drum'n'Bass - Pendulum:






terça-feira, 28 de setembro de 2010

I wish to give, to take, to make, to shake, I wanna see it happen...

"I want to see, to be, the one that plays the game, without no fears and regrets,
I want to know you, better than I know myself,
I want to feel the end, and enjoy the consequence."

As pessoas me perguntam os motivos que me levaram a querer ser DJ, e os que me manteram na carreira ao longo do tempo. Muitos Djs, procuram apenas o reconhecimento, eu penso muito diferente disso.
Nos ultimos posts, eu tenho falado nas minhas experiências como amante da música eletrônica, amante da psicodelia, e afins. Mas você já parou pra pensar o que sente a pessoa que te proporciona tudo isso? 

Estar lá em cima, e ver todas aquelas pessoas lá embaixo, unidas com apenas um propósito, como um grande coração pulsante em energia, vibrando, dançando, curtindo a vida, os amigos, enfim, é algo simplesmente inefável, te proporciona uma satisfação indescritível, saber que tu és o responsável de tudo aquilo. Simplesmente, indescritível, a felicidade que envolve o teu coração e toma conta da tua alma.

Eu já apreciei muito, as festas, e o conjunto todo, por que não proporcionar as mesmas sensações que eu tive a honra de viver, às outras pessoas? Esse é um dos maiores motivos que me levam a amar o que eu faço, que me fazem seguir em frente. Reconhecimento? Conseqüência. Meu professor, além de grande amigo, sempre me disse: "Não toca pra ser melhor que ninguém, toca pra expressar o que tu sente." A música é a manifestação do divino, ela leva as pessoas a lugares que elas nunca foram, proporciona as maiores viagens possíveis, e te faz sentir, novo e único, independente de raça, orientação, problemas... 

Ver a felicidade, a "fritação", a euforia, o prazer,  estampado no rosto das pessoas, é algo que não tem preço. Sentir a harmonia que reina em uma pista, ou a ligação entre as pessoas que dançam sobre a grama verde apreciando o nascer do sol em uma rave. Pessoas que estão ali a menos de 10 horas e já se tratam como irmãos, e saber que tu é uma das pessoas responsáveis por proporcionar isto para essas pessoas. É algo, que pra mim, possui um valor inestimável. 

Eu amo o que eu faço, e enquanto Jah me der forças, eu estarei fazendo isso. Enquanto Jah me der forças, meus amigos, eu manifestarei o som que irá mover a alma das pessoas em viagens inesquecíveis ao longo de suas vidas.

Gean Rodriguez

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Enjoy the Life.


Esse post vai fugir muito ao tema central do blog, mas é uma coisa que precisa ser feita.
 As vezes me pego pensando no que vai acontecer daqui pra frente, as vezes me pego pensando na falta que a minha vida atual vai fazer, quando eu, talvez, for embora. As vezes, me pego pensando em meus amigos, e na importância que eles tem na minha vida, na minha formação. Eu penso, penso nas festas, nos tragos, nas farras, nas conversas jogadas fora, nas conversas importantes, no auxilio às decisões. Eu penso em como vai ser difícil reconstruir uma vida fora daqui sem eles. Eu tomo como exemplo amigos meus que já se foram, e que agora vivem a vida por conta, mas é inevitável ver a tristeza nos olhos dessas pessoas na hora do adeus. Eu penso na possibilidade da solidão, mesmo sabendo que todos vão estar ali, se talvez algum dia eu voltar, mesmo sabendo que a gente pode se falar apesar da distância. Eu tenho medo, eu tenho muito medo de ter que deixar isso tudo pra trás apenas pra ter uma vida bem sucedida, talvez. 

Quando eu entrei no ensino médio, meu pai me disse: "Filho, estuda, que quando tu terminar o colégio, tu vai embora dessa cidade." e eu fiquei com as palavras dele guardadas na minha cabeça, essas palavras me perseguiram durante esses 3 anos, e agora, que o fim está próximo, eu fico me perguntando, o que vai ser daqui pra frente? Eu fico pensando, em tudo que eu já passei, em tudo que eu sofri, em tudo que eu sorri, por causa dessas pessoas. E eu tento com todas as minhas forças aproveitar ao máximo esse tempo que me resta. Tenho feito isso muito bem, tenho aproveitado ao máximo o tempo que me é dado ao lado dos meus amigos. 

Hoje conversando com uma grande amiga, contei pra ela que pretendo fazer faculdade em Porto Alegre, ela me disse que não queria que eu fosse, por que queria me ter aqui. Aquilo me tocou profundamente, e se passou de novo aquele filme que muito já me assombrou na minha cabeça. Eu não quero ter de deixa-los, mas é eminente.

As pessoas me chamam de louco as vezes, por aproveitar ao máximo as festas que eu vou, por entrar em transe, pra tentar sentir mais uma vez a alma dos meus amigos e poder guardar na lembrança as características únicas de cada um. Eu estou chorando, não são lágrimas que correm do meu rosto, mas a minha alma chora, por saber que um dia eu vou ter de ficar longe de vocês.


Gean Rodriguez

Dedicado a todos os meus amigos, irmãos e irmãs. Definitivamente, pessoas que eu não tenho certeza se vou conseguir viver sem.

In my life...



Indo buscar a minha irmã (Que é uma coisa que eu odeio, diga-se de passagem), coloquei o ultimo álbum do Sesto Sento pra tocar (What Are You Waiting For?). Parece que tudo simplesmente sumiu, as pessoas a minha volta,  os carros, os barulhos... Eu só sentia a presença das pessoas, algo como uma aura sendo emanada pra fora dos corpos, o que não me permitia sentir sozinho. 

A importância da música na minha vida, o prazer que eu sinto em curtir um som a fundo, as sensações indescritiveis de fritar alucinadamente na caixa da esquerda. O coração, o coração sincronizado com as batidas da música, são coisas, meus amigos, simplesmente indescritivéis,  que nem que eu escrevesse neste blog por anos, eu iria conseguir descrever. 

O transe... O transe é o ápice da relação humana com a música, é quando tudo que está a sua volta simplesmente some. Quando você sente, a música, e mais nada. Quando você sente não só o seu corpo, mas a sua alma, arrepiada. É quando você sente, a sua alma. Parece que por poucos momentos, nada mais importa. De olhos fechados, o mundo desaparece debaixo dos seus pés, e só existe você e o som que move o seu corpo sem você mandar.

Sensações indescritíveis amigos, que só quem já passou por isso conhece. Sensações, que além de indescritíveis, são inesquecíveis, que marcam a sua vida, pra sempre.

Gean Rodriguez

domingo, 26 de setembro de 2010

Conceito sobre GOA.


O estilo começou em Goa, Índia, no final da década de 1980, quando hippies, viajantes, buscadores espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contra cultura, munidos de conhecimento técnico de produção de música electrónica e de um puro desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo sonoro. Goa Gil é um dos fundadores desse movimento.
Foram incorporados à tradicional música electrónica elementos da sonoridade oriental, bem como ritmos menos industriais do que aqueles tão comuns ao techno urbano, que era o estilo vigente da época. Informações rítmicas tribais e étnicas foram também incorporadas, resultando assim numa música mais orgânica, mais facilmente assimilável, que estimulava não só estados próximos ao transe místico (associados aos mantras indianos, por exemplo), mas também uma maior harmonia com os ambientes naturais e ao ar livre.
Festas espontâneas emergiam no litoral de Goa, quando voluntários se encarregavam de instalar som e decoração precárias, mas suficientes para levar os participantes a experimentar uma atmosfera celebrativa muito especial, não só a partir da música, mas de uma vivência única de liberdade e tolerância, da dança sem regras, das viagens psicadélicas e espirituais.
Foi assim que nasceu o chamado Goa trance. Inicialmente melódico e muito carregado dos elementos orientais, foi levado à Europa, onde aos poucos se multiplicaram festas inspiradas no estilo de Goa. As festas foram aumentando de tamanho, atraindo mais e mais pessoas, e trazendo a tona um revival das velhas aspirações dos movimentos hippie e da contra cultura da década de 1960 e década de 1970. Isso explica o processo de fusão cada vez mais nítida do velho rock'n roll às batidas hipnóticas da música electrónica e dos elementos orientais.

Psy Trance x Goa Trance

Há controvérsias a cerca da disassociação das vertentes psy trance e goa trance. Alguns caracterizam tanto um como outro um único estilo.
Goa trance é considerado um estilo nascido em Goa, Índia que possui características intrísecas como o constante uso de melodias repetitivas com pequenas variações que se sobrepõe em diferentes elementos, multi-camada, formando um som bastante hipnótico que cumpre a função de levar o transe através da repetição. Além disso, apresenta bumbo característico com pitch menos elevado, trechos de mantras indianos e efeitos psicodélico. 

Fonte: Wikipédia 

Mais uma sugestão adivinhem de quem? Fernando Teixeira.

Goa Gil

Gilbert Levey (a.k.a Goa Gil) nasceu em Sâo Francisco, no estado da Califórnia (EUA) em 1951. Durante a adolescência, integrou o movimento hippie Haight Hashbury e aos 18 anos deixou os Estados Unidos. Partindo para uma viagem espiritual, em setembro de 1969, viajou a Índia em meio ao decaimento do movimento hippie. Ele fez parte de um movimento que no final dos anos 60 levou milhares de pessoas aos ambientes exóticos de Goa, uma ex-colônia portuguesa na Índia. Gilbert começou a mostrar aos indianos o rock americano, até o momento em que teve um contato mais profundo com a música eletrônica. Existiam cinco bandas de rock na India naquela época e eu tocava em três delas Goa Gil.

"No final dos anos 70, comecei a ouvir música eletrônica e encontrei aí a combinação perfeita entre ritmos tribais do passado e sons futuristas, sintetizados, quase alienígenas. A música tornou-se um ciclo completo, do tribalismo ao cibertribalismo o que traduz de forma perfeita os tempos atuais. Quando toco, toda a música e a comunhão que dela deriva devem elevar-se ao espírito cósmico. Isto era o que os antigos xamãs e grupos tribais de todo o mundo faziam em tempos remotos. Eu me limito a atualizá-lo." Goa Gil.

Ele, que sempre foi músico, passou a aprender yoga com gurus no himalaya. E durante estes tempos passou a unir juntar música e yoga em algo que soasse novo e marcante. Ele pretendia realizar a renovação de rituais tribais para o século 21 usando as festas como um meio de elevar sua consciência, onde os participantes sentissem a experiência de dançar em transe e entrar em sintonia consigo mesmos por alguns momentos. Nascia ali o que conhecemos hoje como Goa Trance e suas experiências mudaram para sempre o rumo de muitos jovens que sequer conhecem sua existência ainda hoje. Precursor do Goa Trance, Goa Gil é capaz de transformar as festas onde toca em verdadeiros rituais cerimoniais, buscando sempre a conexão entre batidas eletrônicas, espiritualidade e música, sem deixar ninguém ficar parado. Apesar da idade, ele continua exibindo uma de suas principais características: a enorme resistência física no palco, podendo tocar, sem dificuldade, por horas a fio (seus sets podem chegar a 24 horas ou mais contínuas de duração).

"Desde os princípio dos tempos, os homens usam a dança e a música para se ligarem a natureza e ao universo. Nós estamos usando o Trance para iniciar a reação de consciência… Durante a experiência trance (dançando e ouvindo), esperamos que algumas pessoas comecem a ficar mais sensíveis e conscientes de si próprios e das consequências do caminhar da humanidade, assim como das necessidades do planeta… E daí que vem o entendimento próprio e a compaixão. Essa é a necessidade agora, é o verdadeito estado GOA da mente. "

Fonte: Wikipédia







Entrevista com Goa Gil:




Site do homem: http://www.goagil.com/

Sugestão do Fernando Teixeira.

Trance Psicodélico. (Dark)


 
 


Recomendação do Fernando Teixeira.

A cura.

Seria a música a cura pra 90% dos problemas pessoais que nós temos? Nesses meus (não muitos, porém bem vividos) 17 anos de vida, eu já passei por muita coisa, muita coisa mesmo, problemas familiares, desilusões amorosas (algumas bem recentes por sinal), e em todos esses vários casos, a música sempre me ajudou a superar o que fosse, e naquelas situações, que o cara fica em uma "bad" extrema, a melhor coisa a se fazer é ouvir um bom trance. É simplesmente revigorante, a felicidade toma conta do corpo, e parece que, por mais que sejam por alguns instantes, todos os problemas desaparecem, a mente fica limpa, e aquele aperto no coração (isso em casos amorosos), simplesmente some. Existem teorias que dizem que a música é uma ótima terapia, eu não creio mais que seja apenas uma teoria. 

Problemas meu amigo? Bota um trance pra toca, e esquece da vida. É o melhor remédio.


Gean Rodriguez

Psicodelia - Feel it.

As vezes me pego escutando Pink Floyd, que eu sei, que não tem nada a ver com música eletrônica, mas a questão não é essa, a questão é o que essas músicas provocam.

Pink Floyd é algo sobrenatural. Deite na sua cama, coloque uns fones bons, e bote o The Wall¹ pra tocar, sinta o som dando "voltinhas" dentro da sua cabeça, sinta a freqüência indo e vindo, e a psicodelia, ela vai tomando a sua alma aos poucos. Sim, Pink Floyd tem esse poder, basta você não só escutar a música, sinta-a, assim como qualquer outra. 
Um fato interessante sobre isso tudo, é que a psicodelia não é exclusividade apenas da musica eletrônica, eu conheço varias bandas, guitarristas, que conseguem proporcionar esse  tipo de sensação com a sua música. Beatles, Jimmy Hendrix, Santana, são alguns dos exemplos, e por ai vai. Espero que esse post tenha sido de alguma utilidade para as pessoas que agora passarão a ver a musica com outros olhos, e a ouvi-las com outros ouvidos. Psicodelia meus amigos, é vida.

Gean Rodriguez

¹ - Um dos melhores álbuns do Pink Floyd, foi um dos (ou o) únicos com o baixista Roger Waters, que eu considero, o melhor baixista de todos os tempos. Difícil acreditar amigos, mas sim, ele faz toda a diferença.

Alucine-se, just it.

Eu simplesmente amo, os debates, as conversas e as discussões que eu tenho com um amigo meu, em relação a psicodelia, drogas, música eletrônica, por que além de ele ser um cara que tem uma mentalidade muito boa, é o cara que segura a barra de todos nós. O cara, simplesmente não bebe, não fuma, não fica doido, não nada, em compensação, é um dos que fica mais doido quando sente a música dentro da cabeça dele. É um cara que eu admiro muito, pelo fato de fazer jus ao conceito de que, não se vai, a festas de música eletrônica SÓ pra se drogar, e sim pra sentir o que a musica, as pessoas, o ambiente, a freqüência, e não só a freqüência da musica, mas a freqüência do coração, sintonizadas com o que os 128/145 BPM proporcionam. Um cara, que frita, alucinadamente, sem ter nenhum alucinógeno na mente. Isso me leva a crer, que o conceito de "Alucinação" tem variações, tal como exceções. E eu tenho certeza, que ao longo dos anos eu ainda vou aprender muita coisa, dividir muitas experiencias e histórias com esse cara.

Atenciosamente,

Gean Rodriguez.

Em homenagem ao meu grande irmão Daniel Marques.

sábado, 25 de setembro de 2010

Da série: Informação aos Desinformados.

Antes de criticar, qualquer usuário de LSD, ou até o próprio LSD, aprenda sobre ele. Para tanto nada melhor que o livro do criador. A seguir o link para download do livro "LSD - Minha Criança Problema" de Albert Hoffman, criador do LSD.






Ouça, sinta, vibre, aprenda e liberte-se.


Ouça!

Finja que não tem ninguém por perto, feche os olhos. Coloque um óculos escuro, eles podem lhe passar alguma segurança. E preste atenção no ritmo, no número de batidas, nas sensações que são despertadas a cada nota daquela melodia única. Com seus pés no chão, em momentos alternados, feche bem os olhos. Tente perceber coisas novas, tente se conectar com o ambiente que o cerca. Curta esse momento sozinho, não permita que ninguém lhe interrompa. Faça uma calma viagem pelos seus sentimentos mais profundos, perceba sutilezas e estímulos que nunca havia notado, deixe que o subconsciente desperte e aflore.


Sinta!

Descubra-se um pouco, entenda seu lugar no mundo. Note ao seu redor pessoas emanando boas vibrações e encha-se de luz, de paz e de euforia. Distribua boas vibrações. Recolha pequenos momentos e imortalize-os em seus pensamentos para que possa rever depois. Cruze os olhos e vá além do horizonte, buscando luz, buscando paz. Note a beleza da natureza, e toda sua sabedoria. Idolatre os raios de sol, as gotas da chuva, o ar que respira. Centralize seus pensamentos em tudo que houver de mais natural e belo ao seu redor. Sinta a luz. 

 
Vibre!

Deixe que um pouco dessa emoção seja estravazada por ti, deixe que suas emoções controlem seu ritmo, seus passos. Sinta um arrepio ao passar suavemente uma de suas mãos por todo comprimento do seu braço e note o quanto isso pode ser relaxante. Sente-se, deite-se no chão. Faça o que tiver vontade nesse momento, ele é seu. Porém, não esqueça de comemorar. Você é um ser vivo, que raciocina e se emociona, que tem em sua volta muitas belezas naturais. Você é, definitivamente, uma pessoa de sorte. 

 
Aprenda!

Cada experiência que vivemos vai nos levar mais adiante na busca pela luz. Não tenha medo de errar, não tema e não crie expectativas para quando acertar. Cada passo que damos nos traz novas compreensões, novas dimensões, novos ideais. Compartilhe o que aprender com o próximo, converse, troque idéias. E não tenha medo de aprender um pouco mais amanhã. Cabe a você saber exatamente o que é bom e o que é ruim para sua vida, tenha certeza ao fazer escolhas e prepare-se para o que vier. A nossa jornada está longe do fim. 

 
Liberte-se!

Esse é um momento seu. Deixe a mente livre para criar, questionar, sentir, opinar. Feche os olhos e faça tudo outra vez. 



Rafael R.

Trancers

"Nós viemos da luz. Nos libertamos de uma Terra inconsciente, somos livres da ganância, do ódio, do pesado. Somos filhos da natureza, amplificadores da paz e do respeito. Muito mais, somos filhos da unidade. Somos uma tribo, temos um só coração. Não precisamos de sapatos, ternos e gravatas pra nos sentirmos imponentes. E aos que pensam que por isso não somos importantes, saibam que, unidos pelo som, somos um gigante ninho de harmonia. Que somos nós que giramos o planeta, ao ouvir o som encandescente da floresta, ecoando através das caixas de som ou de um pássaro e assim, fazendo o céu mudar de cor. Nós somos capazes de modificar a vida, porque somos
capazes de nos mudar. Somos capazes de nos tornar melhores. E a cada novo som nos unimos ainda mais e transformamos essa harmonia em uma festa. E a nossa dança, a nossa dança não tem coreografia. A nossa dança só tem ritmo e é esse ritmo incessante que faz da lua a distinção entre dia ou noite e faz o sol invadir a noite sem pedir licença, porque no nosso habitat tudo podemos.
Louco é quem pensa que somos festeiros inconseqüentes que só vão àquelas festas pra curtir e estar na moda. Nós somos trancers, nós somos ravers. Nós vamos às festas eletrônicas não para nos drogar, pois pra sentir felicidade extrema precisamos apenas da música. Não vamos a estas festas para conhecer outras pessoas. Vamos pra nos conhecer. E conhecendo a nós mesmos descobrimos que há outros seres que também habitam o mesmo mundo, em universos diferentes, em momentos diferentes, e isso de conviver em um ambiente com pessoas diferentes nos desperta a curiosidade.
Nós gostamos de descobrir, e assim nos tornamos amigos ao primeiro olhar daquela pessoa que estava apenas ao seu lado, dançando, se descobrindo também. Não precisamos de palavras pra nos comunicar.
É o brilho dos óculos escuros que nos cega e nos faz enxergar dentro de nós mesmos. São as cores dos swings de fitas que nos fazem transceder e ver como nosso mundo é lindo. É o fogo dos swings fire que nos aquecem durante a noite, e de mais nada precisamos além do calor humano que habita ao redor para nos sentirmos em casa. É a tranquilidade em cima das pernas de pau que nos fazem acreditar que nossa vida não é tão dificil de ser equilibrada quanto parece. É a magia dos malabares, o movimento dos sons, a sintonia da dança e todo o mais que houver de bonito nessa união de mundos que nos mostra o caminho da satisfação. Como tem coisa boa na Terra! Não se deixe levar pelo lado ruim. Há sempre o lado bom. O lado trancer. O lado humano. "

P.L.U.R.

O que é o P.L.U.R.? Qual o seu significado, qual a sua importância nas nossas vidas? Eu diria, que quem tem esse conceito no coração, vive uma vida tranquila, livre de maldade, livre temores, vive melhor.
P.L.U.R. ॐ
P(eace)

A tranquilidade interior que está dentro de cada um de nós, apesar de nem sempre sermos capazes de encontrá-la. Quando a possuímos, passamos calma e serenidade a tudo e todos que estão à nossa volta.

L(ove)

O sentimento incondicional de afeto que sentimos por algo ou alguém. Pela lei universal da ação-reação todo amor que você der a alguém será devolvido a você de alguma forma. As duas primeiras letras do PLUR representam a base do ideal hippie de vida (Paz e Amor).

U(nity)

Apesar de todas as nossas diferenças, todos compartilhamos um conjunto comum de características: somos todos humanos, imperfeitos e dependemos uns dos outros para nossa sobrevivência.
Com paz e amor a unidade permite a você se relacionar com outras pessoas APESAR de suas diferenças e, se enriquecer com esta troca de experiências.

R(espect)

Saber reconhecer e aceitar que somos diferentes, APESAR de nosso conjunto comum de características.


 

The Beginning

Boa tarde, hoje estou fazendo uma coisa que já deveria ter feito a muito tempo. Este blog, tem o intuito de mostrar para as pessoas um pouco sobre a cultura psicodélica, a cultura eletrônica e explicar um pouco sobre o conceito P.L.U.R. Serão postados textos, noticias, entre outras coisas relacionadas a esse tipo de cultura, assim como informação aos desinformados e preconceituosos. Nos proximos post, você vai ver que a musica eletrônica, e a cultura psicodélica, não é só coisa de "drogados", e também vai aprender um pouco mais sobre o porque das drogas psicodélicas e sobre a cultura do povo Trancer. Espero sinceramente que todos gostem.

Atenciosamente,

Gean Rodriguez.