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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Isto é P.L.U.R. Isto é vida.

 

E precisa dizer mais alguma coisa?

Fatos, Boatos e Música Eletrônica (By Psicodelia.org)

Acredito que a maioria de vocês deve ter acompanhado a matéria veiculada no Fantástico sobre “a rave no parque”, no dia 07/11. Se você não assistiu, assista agora:


O que causa indignação nesta matéria não é o tom sensacionalista, pois isso já era esperado. O maior problema que vejo aqui é a inclusão irresponsável de informações imprecisas, incompletas e desencontradas que dão uma visão deturpada dos fatos. Ao invés de denunciarem uma festa com problemas, denunciam toda uma “cena” (odeio esse termo, mas tudo bem). Mais um belo exemplo do jornalismo diplomado e consciente de seu poder.
Afirmam que os brinquedos foram instalados com a intenção de ampliar ou prolongar os efeitos das drogas consumidas pelo público, fazem uma relação aleatória com caso do jovem assassinado na saída da Tribe da Pedreira em 2008, mostram 3 ou 4 pessoas pessando mal, e uma fumando maconha.
Mas é claro, é uma rave. Aposto o que quiserem que no SWU, um “festival” cultural, não havia nada disso. Também não fui a esse evento, mas imagino que tenha sido algo muito mais parecido com a reunião da Liga das Senhoras Católicas.
Para finalizar, tentam ressuscitar o Dep. Capez, autor de um projeto de lei que visa restringir a realização de festas de música eletrônica, e colocam um promotor afirmando categoricamente que “festa rave é para explorar os jovens”.
Ah, claro, o SWU e outros shows e festivais jamais pensariam em explorar o público comercialmente. Com certeza todo o dinheiro arrecadado vai para organizações beneficentes.

Separando o Joio do Trigo

Como eu não estive na festa mostrada na matéria, não posso falar sobre seus detalhes. Mas sabendo como as coisas acontecem, é perfeitamente plausível imaginar que tenha sido uma festa mal organizada.
Também é fato que o “nível” do público e das organizações tem decaído nos últimos anos. Por vezes tenho encontrado festas sem planejamento, equipe de segurança despreparada, etc. Assim como é fácil encontrar gente indo apenas para se drogar. Ou seja, tem gente “dando motivo” para a mídia sensacionalista. E aqui me refiro especialmente (mas não somente) às festas de São Paulo.
No entanto, todo problema ou crime, possui um responsável. Uma pessoa, um cidadão de carne e osso. Atribuir a culpa de qualquer coisa “à festa rave”, é uma acusação digna da Santa Inquisição, que condenava mulheres à fogueira porque estavam “possuídas pelo diabo” ou justificavam outras atitudes com o argumento de que “Deus quis assim.”
É muito mais fácil e cômodo culpar “as raves” do que abrir um processo e investigar os culpados. Bota na conta do Papa e pronto.
Fazendo um paralelo, penso em problemas tão graves quanto, ou até mais: a violência nos estádios de futebol e a quantidade de mortes nas estradas durante o carnaval. Ninguém em sã consciência cogitaria acabar com 2 paixões nacionais em função de algumas centenas de mortes aqui, algumas dezenas de ônibus e patrimônio público depredados ali. A culpa, nesse caso, é sempre de indívíduos mal intencionados, nunca do evento.

O Lado Bom

Apesar da indignção momentânea, estou tranquilo com relação ao futuro das Raves, ao menos no que se refere ao sensacionalismo de alguns veículos de comunicação. Ninguém, exceto público e organizadores, tem o poder de acabar com esse tipo de festa.
A cena eletrônica surgiu e evoluiu sempre à margem da grande mídia. Nunca foi necessário recorrer a jornais, rádio ou TV para divulgar festas de qualquer tamanho. Nos anos 90, tudo acontecia na base de panfletinhos xerocados na faculdade. Hoje, via internet. Portanto, não é um Fantástico qualquer que irá “acabar com as festas”, como muitos temem.
O que vai acontecer, nós já vimos outras vezes: a onda de caça às bruxas vai passar, e tudo voltará a ser como antes. Talvez ainda maior ou, com alguma sorte, até mesmo melhor.

 

Para fechar, faço um contraponto à matéria do Fantástico com o relato de um dos jornalistas mais respeitados do Brasil. Em 2008,  Zuenir Ventura foi ao Programa do Jô para falar um pouco sobre o seu livro entitulado “1968 – O Que Fizemos de Nós”. Para complementar sua pesquisa, em 2007, o jornalista foi ao Chemical Music Festival, no Rio de Janeiro e se surpreendeu com o que viu, mas de um jeito diferente da equipe do Fantástico.


Post retirado do melhor blog de cultura eletrônica do país. Psicodelia.org 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Auto Explicativo

Quantas noites sem dormir olhando da minha janela
Luzes da cidade, viajo o pensamento
Madrugada adentro enquanto muitos dormem
Quantos loucos atearam fogo aceleraram a mente
Viajaram na fumaça louca
Que passando a todos foi de boca em boca
No silêncio sinto essa fumaça me lavar o rosto
Maquinar meu cérebro fazendo louco
Me indagando à noite pela lucidez
Como posso eu parar na noite pra dar mais um trago
Se eu vivo essa lucidez tão louco
Só por mais um pouco eu vou pirar de vez
São os olhos de um poeta louco que contempla a noite
Na palavra certa de um pensamento
Só por um momento de inspiração
Quantas noites sem dormir olhando da minha janela
Luzes da cidade, viajo o pensamento
Madrugada adentro enquanto muitos dormem
Quantas noites sem dormir olhando da minha janela
Luzes da cidade, viajo o pensamento
Madrugada adentro enquanto muitos dormem
Quantos loucos atearam fogo aceleraram a mente
Viajaram na fumaça louca
Que passando a todos foi de boca em boca
No silêncio sinto essa fumaça me lavar o rosto
Maquinar meu cérebro fazendo louco
Me indagando à noite pela lucidez
Como posso eu parar na noite pra dar mais um trago
Se eu vivo essa lucidez tão louco
Só por mais um pouco eu vou pirar de vez
São os olhos de um poeta louco que contempla a noite
Na palavra certa de um pensamento
Só por um momento de inspiração
Quantas noites sem dormir olhando da minha janela
Luzes da cidade, viajo o pensamento
Madrugada adentro enquanto muitos dormem
 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Open Your Mind

Assim começa, a primeira vez e você acha que não vai acontecer nada, sai pra dar uma volta, começa a bater mais forte o coração, e todos males que existem vão embora. Você sente uma felicidade imensa, você é apenas feliz. Começa a andar de carro e a notar que as luzes brilham mais que o normal, que as cores são muito mais bonitas do que parecem, você vê o mundo muito mais bonito, mais feliz. Aí do nada começa a pensar sobre uma coisa qualquer, e começa a andar pelo mundo, caminha por um lugar que sempre sonhou em conhecer, conversar com pessoas, fazer amizades, brincar, se divertir. E quando você percebe está ali parado, olhando pra um ponto qualquer, há uma hora e nem notou, mas não dá tempo, enquanto você olhou pro relógio, já foi viajar para o espaço e está voando no meio das estrelas, vê tudo colorido, muito lindo, é como olhar pra janela de um trem passando. Você vai buscando entender o que enxerga, e quando você percebe, já se passaram mais de uma hora. Você se lembra que já são 3h da manhã e já é fisgado por outro trem que te leva pra outro lugar. Você conversar com seu corpo, você pode conversar com seu sub-consciente, ele te fala algumas coisas pra fazer, dizer o que você deve fazer pra viver melhor, e quando você percebe, já se foi mais uma hora, e você viajou por todos lugares possíveis.

No inicio da manhã, abre a janela do quarto, chega a se emocionar de quão bonito é a natureza e as cores, quão bela é a vida, e os prazeres simples que ela te proporciona, apenas cobrando de você uma coisa. Abra sua mente.

Matheus Morcinek

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O ponto da Insanidade.



Primeiro título em português. É pra deixar bem claro o assunto da revolta. Ontem eu escrevi na minha mão: "P.L.U.R." Fui questionado por uma colega sobre o significado, tentei explicar, resumidamente, o significado de cada letra, e fazer referência ao blog. Então eu ouvi um: "Resumindo, eu sou louco, é isso que quer dizer né Gean?" Eu fiquei parado por alguns instantes, pensando se deveria responder aquilo a altura, ou se ficava quieto e deixava que ela achasse que o louco era eu. Respondi um simples: "Realmente, sou completamente louco." O que justifica a segunda alternativa. Mas agora eu me pergunto: PORRA! ELA PODE ESCUTAR QUALQUER MERDA E O LOUCO SOU EU? Se ela escrever "I.L.U.V.F.U.N.K." na mão, ela é a normal, e eu sou o louco? Me deu vontade de dizer: "Tu conhece, pelo menos a cultura por trás das músicas que tu escuta? Se é que tem alguma cultura né." Nada contra pagode por exemplo, mas aquilo é como o Crack e a Merla. Resumindo, a Merla, é o que sobra de ruim do Crack. Então vamos a função. Se Samba = Crack e Merla = Pagode, Pagode é o que sobra de ruim do Samba, que já é ruim por si só. Não to aqui querendo ofender o gosto musical de ninguém, que fique bem claro. Mas poxa, agora por que eu escuto música eletrônica, por que eu uso conceitos de psicodelismo e dogmas trancers na minha vida eu sou louco? É revoltante.


Os estilos primordiais pra qualquer formação musical, foram o Rock, a música Clássica, a música Eletrônica, entre outros. A partir dai, começa a surgir todo o resto. Independente de ser bom ou não. 


A questão é, por que a sociedade atual nos julga, sem ao menos nos conhecer? Sem saber o que há por trás disso. Nos julga, (e eu tô falando do povo Trancer mesmo, que aprecia a cultura eletrônica, não esses posers que gostam de Psy, que se toca um Minimal eles dizem que é Psy, como se Psy fosse generalização pra música eletrônica.) nos chamam de drogados, sem saber os principios, os motivos, e a consciência de quem se droga. Uma noticia pra vocês, inconsequentemente, vocês acabam escutando música eletrônica, inconsequentemente, vocês acabam se drogando, por que até o remedinho que vocês tomam pra dor de cabeça, é droga. 


Nós somos o futuro, e quer queiram vocês ou não, vocês vão ter que aprender a conviver com a gente, quer vocês achem que nós somos loucos ou não, vocês vão ter de conviver com a gente. Eu tenho orgulho do que eu sou, eu sou Trancer, eu amo a minha cultura, eu amo meu povo, eu amo, a minha natureza. E não é por ser chamado de louco, que eu vou deixar de amar, de lutar, por um ideal que eu acredito ser o futuro, do mundo, das pessoas. 


Paz, no mundo, entre as pessoas. Amor, a vida, a música eletrônica. União, entre os povos, entre irmãos. Respeito, as diferenças, aos costumes. 


Toda revolta é valida. Quando questionado, quando chamado de louco, insano, drogado, te peço, questione, critique, exemplifique, compare, deixe transparecer o teu ponto de vista. Mostre pras pessoas preconceituosas e incultas, que a realidade é outra. Que a realidade que eles criaram, é diferente da realidade que a natureza tem criado ao longo dos anos, para nós trancers.

Peace, Love, Union and Respect for all.

Revoltado, Gean Rodriguez

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Red Hair.



Qual a influência que um cabelo vermelho tem na sua vida? Na minha, ele faz toda a diferença. Meu dia fica sem cor se eu chegar naquela aula e ela não estiver lá, e aquele sorriso, é o que me faz passar o dia em estado de êxtase. O jeito que ela anda, o jeito que ela fala, olha, é o que fascina. À 12 anos eu vivo essa realidade,  esse amor platônico, que a 12 anos, me consome. 
Eu daria a minha vida por essa mulher, mataria, morreria. É a única por quem eu penso que realmente vale a pena tudo isso. Nos já dividimos nossas maiores histórias, nossos maiores medos, angustias, lições de vida. E apesar de tudo, a vida sempre nos mostrou o quanto um era importante para o outro, e meios de estarmos juntos apesar das dificuldades. É uma amizade que eu pretendo levar pro resto da minha vida, apesar de, talvez, depois desse ano, a gente nunca mais possa se ver, essa nossa convivência diária, não existirá mais. A vida, em si, já tem me preparado pra isso, afastando ela aos poucos, cada vez mais, cada dia que passa. É uma realidade que eu como homem terei que aceitar, ficar longe da mulher que me tem na mão com um olhar, uma mechida de cabelo. Inéxplicavel atração, que só ela consegue, perdoem-me mulheres, mas nenhuma chega aos pés dela, pelo menos não pra mim. Enquanto eu namorava, a tentação, enquanto eu estou solteiro, a perdição. A grande diferença de tudo isso, é que eu, ao longo desses anos todos, aprendi o valor das coisas, a dar mais valor pra essa amizade, do que pra essa atração. 

É difícil pensar em como seria a vida sem essa mulher fazendo parte dela. Essa mulher, que em 12 anos, conquistou esse homem, conquistou a sua lealdade, a sua admiração. O tempo? Provavelmente não irá fazer parte dessa história. O tempo? Só ira prolongar esse sentimento incomparável. O tempo? Vai mostrar que isso é mais forte que qualquer coisa, e que essa amizade, vale mais que qualquer amor.

Gean Rodriguez

Para Bárbara Diaz, a ruiva, não-ruiva, mais linda desse mundo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Connect and Travel.

Apenas feche seus olhos. Você pode ir aonde quiser, seja onde for, 500, 1000 kms de distância. A experiência psicodélica te leva a lugares inimagináveis, te coloca perto de pessoas que estão absurdamente distantes de ti, proporciona a tua alma, a possibilidade de viajar, pra qualquer lugar. 
Enfim, este final de semana eu fui a uma festa, no mesmo dia do festival de 14 anos da XXXperience. O pepuxo foi. E eu aqui, no caixeral. A ligação que eu tenho com os meus amigos, é tão grande, que quando começou a tocar uns Technos doidos, eu parei na frente da caixa de som, fechei os olhos, e eu podia sentir, o meu brother perto de mim, curtindo aquele mesmo som, apreciando aquela mesma freqüência. O que para uns pode parecer impossível, pra mim é realidade, quase 2 mil kms nos separam, o que então além da música, pode me proporcionar a oportunidade de ter meu brother ali, comigo, fritando de uma maneira inexplicável, fazendo com que eu sentisse que não era o chão do caixeral que estava sob os meus pés, e sim a grama verde do campo da XXXperience? Fazendo com que, apesar de toda essa distância, nós nos juntássemos mais uma vez, pra apreciar o som que proporcionava a nossa mente tão inexplicável sensação.


Não existe rave ruim, ou rave boa, a satisfação é fruto da mente, e a experiência psicodélica te proporciona o que tu quiser. Se tu quer fritar, basta fechar os olhos, se conectar, e viajar.


Gean Rodriguez

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Manifesto pela Liberdade (Parte 2)

Conversando com várias pessoas a respeito do Manifesto, surgiram vários tópicos muito importantes para o desenvolvimento do tema. A midia, generaliza, como se todos os "Trancers" fossem responsáveis pelo que as raves tem se tornado. Acontece que em boa parte, a culpa não é nossa, e sim da "maldita inclusão digital" das raves, essa gente que não respeita seus limites, não respeita a natureza, não respeita o seu corpo, não respeita as pessoas a sua volta, que vai a uma rave, sem conhecer a cultura por trás dela, se droga, sem o mínimo preparo, e com isso acaba denegrindo a imagem da rave perante a sociedade de um modo geral. Outro grande problema dessa "generalização" por parte da mídia, é que eles sensacionalizam o tema, levando muitas pessoas desinformadas a pensar que a realidade de uma rave não passa de brigas, drogas, irresponsabilidade, enfim. A essas pessoas, eu só tenho algumas palavras a dizer: Não tire conclusões precipitadas de uma coisa que você não conhece.

Rave é cultura, é vida, é amor. Rave é respeito, a sí mesmo, aos outros, e a natureza. Rave meus amigos, é a expressão do divino, é a expressão da alma através da música. Rave, é libertação, do corpo, do espírito. Rave é a união do homem, a natureza, e a união da natureza, com o homem. Isso, é rave. Isso é a minha vida. Eu vivo, eu manifesto, pela liberdade.

Gean Rodriguez

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Manifesto pela Liberdade (Parte 1)

Esta semana vai ser especial pelo motivo de que eu estarei postando sobre o Manifesto da Liberdade. Será uma série de posts tentando mostrar o conceito principal do Manifesto, e diminuir assim, talvez, um pouco do preconceito sobre a cultura Psicodélica e o povo Trancer.
Manifesto pela Liberdade

A música eletrônica aproxima o homem de si mesmo. Dá asas ao espírito, que voa em busca de novas sensações e descobertas.
Festejar é celebrar a vida. É deitar na grama e lembrar que todos somos parte da natureza e que sem ela não existimos. É curtir o hoje, esquecer o ontem e não temer o amanhã. Festejar é deixar que a música seja o maestro soberano do corpo. É perceber que dinheiro nenhum substitui o valor das amizades. Festejar é ser livre para decidir os rumos da própria vida.
Nos últimos tempos, porém, vimos as raves serem invadidas por pessoas despreocupadas com qualquer filosofia ou valor, interessadas apenas em experimentar novas drogas e testar os limites do corpo. As festas foram contaminadas por preconceito, brigas, hipocrisia. E a magia foi se apagando.
Essa distorção de valores abriu espaço para ataques por parte da mídia e das autoridades. Nosso paraíso está seriamente ameaçado pela censura. Somos um risco porque despertamos de um estado anestésico e caminhamos para a conquista da liberdade plena: de expressão, de escolha, de pensamento.
O destino das raves está nas suas mãos. Traga o melhor de você para a festa. Compartilhe-a com quem você ama. Pois não é com palavras que se explica o poder redentor dos primeiros raios de sol ou que se entende a energia de um abraço.
Vamos resgatar a magia. Criar um ambiente de amor, paz, união e respeito, onde todos possam curtir a música, os amigos e a natureza em harmonia. Vamos construir uma grande comunidade onde todos somos irmãos. Unidos pela música. Essa é a essência das raves e lutaremos por ela até o fim.
Podemos ir além. Pela primeira vez na história, temos chance real de construir um mundo melhor. Você tem poder. Pressione a imprensa e, principalmente, seja a imprensa. Nosso maior inimigo é a ignorância. Espalhe a mensagem para bem longe dos limites da festa.
E quando a força de nossa voz tocar o coração de cada ser humano e alcançarmos uma nova consciência, teremos, enfim, conquistado a tão sonhada liberdade.




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

What is the price?

Qual é o preço da sua felicidade, da sua liberdade, da sua paz? Qual é o seu valor?

Perguntas, creio eu, que todas as pessoas fazem a si mesmas diariamente. A questão é, você está disposto a tudo, absolutamente tudo, pra ser feliz? Está disposto a tudo pra ser livre? Mesmo que isso implique ver outras pessoas sofrerem?
Nestes últimos tempos, tenho vivido situações, que tem me colocado à prova. Situações que me levam a pensar, se realmente vale a pena abrir mão da minha liberdade, da minha da paz, apenas pra não machucar ninguém, sendo que eu mesmo tenho me machucado. Masoquismo? Em termos.

Porém conversas recentes me fizeram ver o mundo de outro modo, e quem sabe (sepá) eu voltei a ser como eu era antigamente, o meu mundo está voltando a ser o que era antigamente. Eu quero ser valorizado, mesmo que outras pessoas, tenham que sofrer pra isso. Egocentrismo, egoísmo? Talvez. Mas muitas coisas me levam a pensar, que se eu não me valorizar, ninguém vai fazer isso por mim.

Eu já fiz, aconteci. Já abri mão da minha felicidade, da minha paz, da minha tranqüilidade, da minha liberdade, e recebi o que em troca? Nada. O sentimento nunca é recíproco. Aprendi com isso, que é melhor estar do outro lado da moeda. Ser quem dá o tiro, e não quem leva. Não vale a pena suar, por quem não merece nem um pingo do teu suor.

Talvez eu receba criticas a respeito desse post. Mas Jah sabe o que passa dentro do meu coração, ele sabe que eu fui uma das pessoas que mais lutou pras coisas não chegarem ao ponto onde elas estão. Mas tudo tem limite. Meus amigos de verdade, me deram a "moral-up" que eu precisava. E não vai ser nenhum FILHO DA PUTA que vai tirar isso de mim.

"Change is come, life will have its way..."

Já estava na hora de mudar, rever conceitos, reorganizar a vida, colocar as coisas no lugar, e dar o tal "valor" pra quem realmente merece. É, a vida é assim, feita de idas e vindas, e acima de tudo, mudanças.

Gean Rodriguez